Você já ouviu o termo “inovação aberta”? Sabe como surgiu ou imagina quantas possibilidades pode proporcionar? Se a resposta foi não, nós vamos contar.
Comecemos pelo oposto, explicando o que é a “inovação fechada”. Esse termo se refere a um processo que ocorre inteiramente dentro dos limites da empresa. Ou seja, todas as etapas, desde a ideia, a pesquisa até o desenvolvimento, produção e chegada ao mercado ocorrem exclusivamente dentro dos limites da empresa e sem a participação de ‘atores’ externos.
Mesmo tendo sua efetividade, o conceito de inovação vem mudando. Isso se deve às rápidas mudanças pelas quais o mundo passa a todo momento, principalmente a partir dos últimos anos do século 20, à facilidade com que profissionais qualificados se movem de uma empresa a outra, à diminuição da vida útil das tecnologias e ao aumento de empresas que já nascem com base tecnológica. Diante disso, em 2003, Henry Chesbrough criou o conceito de ‘Open Innovation’, ou inovação aberta.
Em sua proposta, Chesbrough trouxe algumas importantes reflexões: antes, as empresas pensavam que todas as mentes inteligentes trabalhavam para si, mas, agora, entende-se que nem todos os talentos estão dentro da empresa. Por isso, é necessário trabalhar com pessoas de fora dela.
Se antes era preciso descobrir, desenvolver e vender para lucrar com P&D, agora sabe-se que P&D externo é capaz de criar valor significativo, enquanto o interno é necessário para usufruir de parte desse valor. Isso também ajudou a compreender que não é necessário que a pesquisa tenha origem interna para gerar lucros.
A percepção de que empresas vencedoras são aquelas que que têm mais ideias e chegam primeiro a uma inovação também mudou. Atualmente, já se entende que possuir um modelo de negócio que faça uso das melhores ideias – internas e externas – é muito mais vantajoso.
Comparando inovação aberta e fechada
Comparando os dois tipos de inovação, as diferenças são bem perceptíveis, não é mesmo?! Enquanto o foco da inovação fechada é olhar para dentro da empresa e para a velocidade em se chegar ao mercado, na inovação aberta o olhar é voltado ao resultado final para a empresa, partindo do princípio de que as interações com atores externos podem ser o meio para se chegar a resultados ainda melhores – realidade que pode revolucionar a forma de se inovar.
Mas, agora, você deve estar se perguntando: como a inovação aberta é possível na prática? A resposta é simples: por meio da interação com institutos de pesquisa, universidades, startups ou outros atores, a inovação aberta pode ocorrer de diversas formas, como projeto em colaboração, contratação de um serviço, transferência de tecnologia, entre outras maneira. Ou seja, não há uma regra exata, o que vai direcionar as interações é o interesse das partes envolvidas.
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